FORRÓ
O
forró é um ritmo alucinante que faz parte do gênero típico dos festejos
juninos, hoje difundido no país inteiro independente de época, onde duas
pessoas dançam agarradinhas e deixam – se embalar pelo ritmo empolgante que só
ele proporciona.
Tem suas raízes no nordeste, não se sabe ao certo como, onde e quando ele
apareceu. É certo que ele chegou em São Paulo e aos estados do sul através de
Luiz Gonzaga por volta dos anos 40 e através de migrantes nordestinos que
procuravam trabalho na capital e para se divertir, ensinavam suas músicas ao
povo paulista.
Há quem diga que a palavra “forró” deriva - se da expressão “For All” (Para
Todos) a qual vinha escrita, em placas, nas portas dos bailes promovidos pelos
ingleses em Pernambuco no início do século na época das construções das
ferrovias e significava que todos podiam participar da festa envolvida por
ritmos parecidos hoje em dia com o forró.
Outros historiadores acreditam que a palavra “forró” se origina dos bailes aos
quais o povo costumava chamar de “Forrobodó” e, com o tempo, devido a
facilidade de pronúncia, acabou sendo chamado simplesmente de “forró”.
Independente da origem, é certo que ele existe para a nossa felicidade.
O forró tradicional é constituído pelo sanfoneiro, pandeirista e o tocador de zabumba
e triângulo junto com acompanhamentos musicais de sanfona, triângulo e agogô.
Antes, preso somente ao nordeste e aos festejos juninos, se ouvia falar muito
de devastação, solo rachado, gado magro, seca no nordeste, sofrimento e
lamentação.
O forró mais moderno já é constituído por baterista, guitarrista, baixista e
outros equipamentos eletrônicos, trazendo um novo estilo de dança mais alegre,
sensual e carismática para todas as idades e classes sociais disputando o
mercado com outros ritmos mais famosos.
Seja qual for o estilo ou conteúdo das músicas, ele continua conquistando cada
vez mais pessoas com o forró que se caracteriza desde o “Forró Pé de Serra” em
MG e na região mais a sudeste, passando pelo forró de Fortaleza, Aracaju... até
chegar ao tradicional (“dois pra lá e dois pra cá”).
MÚSICA
AXÉ
AXÉ
MACULELÊ
A verdadeira origem do maculelê é
desconhecida, existindo diversas lendas a seu respeito. Estas lendas, naturalmente,
vieram da tradição oral característica às culturas afro-brasileira e indígena da época do Brasil Colônia e inevitavelmente sofreram alterações ao longo do tempo.
Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado pelos mesmos, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.
Existem outra versão, como a capoeira foi um tipo de defesa pessoal que os escravos utilizavam nos canaviais para lutar contra os seus donos e capitães do mato, para atacar o inimigo, usavam bastões feitos de cana de açúcar.
O maculelê atual, usando a dança com bastões, simboliza a
luta de Maculelê contra os guerreiros rivais.
BALÉ
O
balé clássico surgiu nas cortes italianas, no início do século 16, embora não
se saiba ao certo de onde veio a inspiração para os seus primeiros passos e
coreografias. Foi o termo italiano balletto ("dancinha",
"bailinho") que deu origem à palavra francesa ballet. Na época,
tratava-se de uma diversão muito apreciada pela nobreza local. Tamanha
admiração pela dança levou a princesa italiana Catarina de Médici (1519-1589) a
introduzir o balé numa nova corte quando se casou com o rei da França Henrique
II. Catarina também fez questão de contratar o grande coreógrafo italiano de
então, Balthazar de Beaujoyeulx. Aqui vale abrir um parênteses. O nome
verdadeiro do coreógrafo era Batazarini Di Belgioioso. A forma afrancesada, não
só do nome dele, como de outros italianos que fizeram parte da história do
balé, tornou-se a mais conhecida pois a dança só se desenvolveu realmente
quando chegou entre os franceses, que espalharam seu sotaque em tudo o que
envolve essa arte.
Pode-se
dizer que a história do balé no Brasil começou em 1927, com a vinda da
bailarina russa Maria Oleneva para o Rio de Janeiro. Ela fundou a Escola de
Danças Clássicas do Teatro Municipal, que se tornou o principal centro de
formação de bailarinos no país.